2011/09/11

Foi há dez anos, que 19 membros da Al-Qaeda sequestraram quatro aviões comerciais em território americano, com o intuito de usar as aeronaves como projéteis em missões suicidas. Dois dos aviões foram lançados contra as duas torres gémeas do World Trade Center de Nova York (complexo comercial económico e financeiro), que se desmoronaram ao cabo de duas horas; o terceiro colidiu com a sede do Pentágono (departamento de defesa dos estados unidos), no estado da Virginia; o quarto avião, acabou por se despenhar num campo, alegadamente, após os passageiros a bordo terem oferecido resistência aos piratas do ar.

Em consequência dos ataques de 11 de Setembro de 2001, milhares perderam a vida dentro e fora dos EUA. Gastaram-se biliões de dólares a reconstruir, e triliões a fazer a guerra, sob a égide da ONU e com o apoio logistico da NATO. O regime Taliban foi deposto, mas o Afeganistão continua ocupado. Bin Laden está morto, porém, o seu legado perdura. Os norte-americanos passaram a viver mais inseguros e ansiosos, e o preconceito contra o Islão ganhou terreno no Ocidente. Também na velha Europa aprendemos a olhar de viés para silhuetas muçulmanas, e a conceção multiculturalista está longe de ser consensual. Recordem-se, a propósito, os ideais político-sociais de Geert Wilders, a controvérsia sobre os minaretes na Suiça, ou os acontecimentos de  22 de Julho de 2011 protagonizados por Anders Breivik. Está bom de ver que o terrorismo, esse, continuará a ser uma ameaça global.

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