2010/08/19

Amália Rodrigues: havemos de ir a viana

Entre sombras misteriosas
em rompendo ao longe estrelas
trocaremos nossas rosas
para depois esquecê-las.

Se o meu sangue não me engana
como engana a fantasia
havemos de ir a Viana
ó meu amor de algum dia
ó meu amor de algum dia
havemos de ir a Viana
se o meu sangue não me engana
havemos de ir a Viana.

Partamos de flor ao peito
que o amor é como o vento
quem
pára perde-lhe o jeito
e morre a todo o momento.

Se o meu sangue não me engana
como engana a fantasia
havemos de ir a Viana
ó meu amor de algum dia
ó meu amor de algum dia
havemos de ir a Viana
se o meu sangue não me engana
havemos de ir a Viana.

Ciganos, verdes ciganos
deixai-me com esta crença
os pecados têm vinte anos
os remorços têm oitenta.

[música: Alain Oulman; letra: Pedro Homem de Melo]


2 comentários:

M(im) disse...

beijinhos

moleskhino disse...

Parece que a poesia foi o melhor engodo so far. Fica registado:)